30/08/2014

Os extremos tocam-se. Cada qual com o seu igual

Os extremos tocam-se / Cada qual com o seu igual

Sem nenhuma surpresa, as revoluções islâmicas têm apoio de esquerdistas, que muito desejam a eliminação do Estado de Israel.

Pode parecer estranho que esquerdistas defendam ditaduras islâmicas. (1) Um Estado islâmico é um regime ditatorial «teocrático», conservador antiliberal. As ditaduras de Esquerda (socialismo comunista e socialismo fascista) são anticonservadoras, por pretenderem criar uma nova sociedade e uma nova cultura, supostamente científica, rompendo com o «passado»; ainda que as ideias de esquerda «valorizem» muito sociedades e culturas primitivas, não cristãs.

Sobretudo, a Esquerda valoriza qualquer coisa que sirva para destruir a moral judaico-cristã. Afinal, a Esquerda não é conservadora, mas… ultraconservadora! Ora, o islamismo surgiu depois do cristianismo, mas é um recuo em relação a ele.

Ainda que a Esquerda se pretenda muito progressista, é duma falta de criatividade assustadora, limitando-se a repetir os seus dogmas. Um dos mais famosos é o de que «a história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classes». (2) Segundo esse dogma, os islâmicos são os coitadinhos proletários, pobres e oprimidos; o Ocidente (Estados Unidos, Europa, Israel…) é o malvado opressor, rico, burguês, capitalista e imperialista. A cassete do costume diz que os oprimidos precisam de fazer a revolução, para derrubar os opressores e implantar a «ditadura do proletariado» mundial. Interessa menos se essa ditadura é de Esquerda ou de Direita, desde que seja bem aterradora!

Estamos entregues! Valha-nos Deus!


(1) É uma «lógica» aparentemente estranha, embora não surpreenda!

(2) Onde não houver «luta de classes», a Esquerda encarrega-se de a criar e injetar, incluindo pelo terrorismo, para manter o dogma!